Porque um livro sobre a volta a portugal? como nasceu essa ideia?
Desde há algum tempo que eu e o meu colega Fernando Lebre tínhamos em mente fazer uma obra relativa à Volta a Portugal não pegando tanto pelos feitos desportivos (que já foram abordados em outros livros), mas antes por um ponto de vista distinto.
Apresentámos por isso um projecto à editora Prime Books, que se mostrou entusiasmada com a ideia.
Indo de encontro ao que era o nosso objectivo, e aceitando algumas ideias da editora acabou por nascer este livro que conta, ao longo das 73 edições da Volta, os episódios mais caricatos vividos não só por aqueles que foram os grandes campeões, como também por aqueles que o passar dos anos remeteu ao anonimato
De onde nasceu essa paixão?
Nasceu no dia em que pela primeira vez assisti a uma etapa da Volta a Portugal
foi em 1994.
Até então gostava imenso de desporto mas nunca tinha dado a devida atenção ao ciclismo no momento em que o fiz, tornei-me fã incondicional,ficou o "bichinho" até hoje
Mas houve algo nessa etapa que lhe chamou essa tão grande atenção?
Nada em particular...mas simultaneamente tudo...
O ciclismo tem uma magia que é difícil de explicar: o colorido do pelotão, a persistência dos atletas mesmo depois de irem ao chão a especificidade da competição…
Acho que é sem dúvida um desporto ímpar e uma das maiores paixões da minha vida.
Volta favorita?
A Volta a Portugal, sem dúvida é a nossa corrida.
Ciclista favorito?
A nível internacional sempre admirei o Jan Ullrich e o Marco Pantani em Portugal admirava particularmente o Joaquim Gomes e o Vítor Gamito.
Actualmente gosto de vários atletas como o Sérgio Paulinho ou o Tiago Machado no nosso país.
Lá fora aprecio o Denis Menchov, o Alessandro Petacchi, entre outros…
Equipa favorita?
Actualmente não tenho uma equipa de eleição, mas a RadioShack é sem dúvida uma das que mais acompanho devido à forte presença lusa
Estória do livro favorita?
Há várias estórias que são hilariantes mas a minha escolha recai numa que tem por protagonista o Peixoto Alves e que se passa em 1960…
O ciclista decidiu participar na Volta a Portugal, mas sem o consentimento do pai.
A dada altura, quando a Volta a Portugal passou perto da terra onde moravam
o pai do Peixoto Alves foi aguardar a passagem da caravana munido de um pau, para bater no filho assim que o visse.
Assim que o viu à distância disse-lhe "Ah ladrão que te mato"!
Mas como o filho vinha todo esfarrapado de uma queda que tinha tido nessa etapa, o pai desistiu de lhe bater mas ainda assim, disse-lhe das boas.
Na altura estava totalmente em desacordo com o facto do filho ser ciclista mas anos depois tornou-se o seu fã número 1
Magda Ribeiro é jornalista e co-autora (a par do Fernando Lebre) de um livro que estará á venda dentro desta semana em Portugal sobre ciclismo, “À Volta da Volta”, que conta várias estórias interessantes sobre a volta a Portugal, onde se encontra muito humor; um livro a comprar recomendado pelo Ponto no Desporto!
Historia e nao estoria*
ResponderEliminarTirando isso e uma entevista bem conseguida, mts parabens!
estorias esta escrito devido ao livro,
ResponderEliminarObrigado
Estória: Narrativa de ficção, oral ou escrita. É diferente de história. São apenas palavras homófonas... ;)
ResponderEliminarmas repara na capa do livro foi so por causa disso eu sei disso :)
ResponderEliminarSim, está correcto o "estórias" ;)
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