
Parece injusto realçar apenas um jogador num desporto coletivo como o futebol, ainda para mais quando este não conseguiu fazer a sua equipa ganhar, mas o dinamismo que o internacional português ofereceu ao Benfica quando entrou em campo não passou despercebido a ninguém.
Depois do grande golo que apontou ao Marseille, Carlos Martins esteve perto de voltar a fazer o gosto ao pé diante do Lille, mas o remate do médio bateu com estrondo na barra e o resultado nunca saiu do 0x0 até ao final.
O pontapé potente de Carlos Martins e que apenas a barra impediu que fosse golo foi executado aos 73 minutos, apenas nove minutos depois do português ter substituído Ola John. Nesse curto espaço de tempo, o futebolista que na época passada esteve ao serviço do Granada fez quatro remates e três deles foram perigosos.
Até aí, apenas Nolito, curiosamente outro jogador que começou o encontro no banco de suplentes mas que aos 26 minutos entrou para o lugar de Enzo Pérez, tinha estado perto do golo, através de um remate de longa distância que bateu no poste antes de sair.
Mas dos adversários que o Benfica teve pela frente durante esta pré-temporada, o Lille é, sem dúvida, aquele que está mais bem preparado, pelo que os encarnados tiveram algumas dificuldades no último jogo do estágio.
Perante a formação gaulesa, ficou à vista que ainda há muito trabalho pela frente nas águias, nomeadamente nos vários lances em que o Lille conseguiu entrar por diversas vezes dentro da área encarnada, valendo nesses momentos a atenção de Artur Moraes, que manteve as redes do Benfica invioláveis.
No que diz respeito aos novos jogadores, Melgarejo, que continua a adaptar-se à posição de lateral-esquerdo, foi o que revelou, como era de esperar, mais dificuldades a defender, embora se perceba que possa ser bastante importante nas movimentações ofensivas.
No meio-campo, Javi Garcia, Witsel e Bruno César trabalharam de forma decisiva para que o Benfica começasse a pressionar o adversário longe da sua baliza e bem perto da área francesa. Esse foi um dos apontamentos positivos do encontro, embora nem sempre essa pressão imediata tenha incomodado os franceses.
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