Foi preciso um onze de «gala» para o Benfica bater o mini Benfica do Luxemburgo. O RM Hamm segurou o nulo na primeira parte e só com a entrada de dez «titulares» cedeu por 0x3 frente às águias de Lisboa.
Muita vontade, mas faltou o resto
Jorge Jesus baralhou as cartas em relação ao duelo com o Marseille e só Javi García repetiu a titularidade frente ao RM Hamm Benfica. Djaló e Melgarejo foram os laterais encarnados e Hugo Vieira teve direito a estreia absoluta de águia ao peito. O resultado: um onze sem rotinas e uma primeira parte sem grande notas de destaque.
Ainda assim, merecem referência um cabeceamento de Alan Kardec ao poste do clube luxemburguês e um remate à «queima roupa» do reforço Ola John, que recuperou do traumatismo na zona lombar sofrido frente aos franceses. Pela negativa, o falhanço incrível de Enzo Pérez, em cima do minuto 45, quando atirou um bola de golo para as nuvens.
Chegaram os «titulares» e a música foi outra
Nova revolução ao intervalo e um Benfica de cara mais familiar na segunda parte: Artur, Maxi, Luisão, Garay, Luisinho, Witsel, Nolito, Gaitán, Saviola e Cardozo juntaram-se a Carlos Martins e a equipa da Luz passou a ser mais próxima daquilo que será em 2012/2013. Consequência: golo aos 49 minutos, com Maxi Pereira a entrar de rompante e a cabecear para o 0x1.
Com mais segurança na posse de bola e necessariamente mais rotinada, a equipa do Benfica chegaria ao 0x2 à passagem do minuto 66. Witsel insistiu e conseguiu servir Óscar Cardozo, que só precisou de encostar para o segundo golo do Benfica e do próprio Cardozo nos dois encontros de preparação.
Por fim, a vez de Nolito. Aos 84 minutos, o espanhol chamou a si a marcação de um livre direto. O remate foi perfeito e fixou o resultado final em 0x3.

