Christopher Froome
(Sky) venceu a primeira chegada em alto do Tour de France 2012, batendo no topo
Cadel Evans (BMC) e o companheiro e
novo camisola amarela Bradley Wiggins
(Sky). Numa tirada de 199 km de Tomblaine a La Planche des Belles Filles, a ação
da etapa resumiu-se à subida final para a linha de meta e foi dominada por uma
fortíssima Sky, que levou Wiggins à amarela e Froome à vitória da etapa e novo
camisola das bolinhas. Os únicos que
conseguiram manter o ritmo do duo britânico nos últimos kms foram o vencedor do
Tour 2011 Evans, vencedor da Vuelta 2010 Vincenzo
Nibali e vencedor da camisola branca no Tour 2011 Rein Taaramae. Rui Costa
subiu ao 15º lugar na classificação geral.
A Etapa
A etapa nº 7 ligou Tomblaine a La Planche des Belles Filles
em 199 km, na primeira chegada em alto do Tour de France 2012. A etapa prometia
muita ação nos últimos 6 km, mas os restantes 190 eram apenas marcados por duas
contagens de 3ª categoria. O Tour ainda não estava propriamente nas etapas
montanhosas.

Entretanto no pelotão, noticia de mais um abandono
resultante da queda de ontem. Anthony
Delaplace (Saur) fraturou o pulso e apesar de ter tentado manter-se em
prova, o francês viu-se a obrigar a abandonar, baixando o nº de ciclistas em
prova para 181. À medida que os ciclistas iam-se aproximando do sprint
intermedio e da primeira contagem de 3ª categoria a vantagem da fuga ia se
mantendo acima dos 5 minutos.

A 60 km para a meta a fuga mantinha uma vantagem saudável de
4’45 e a etapa decorria sem incidentes, com um pelotão a ser controlado pelas
equipas da Liquigas, BMC e Sky. Na próxima contagem de montanha a 50 km do fim
foi Sorensen outra vez a passar em 1º lugar. A fuga ia perdendo tempo com o
decorrer dos quilómetros e a 15 km do fim tinham pouco mais de um minuto de
vantagem. Era já garantido que a vitória ia ser contestada pelos favoritos à
geral.
Ainda antes do inicio da subida para La Planche des Belles
Filles, o infortúnio bateu à porta de dois favoritos, com Van Den Broeck a ter um problema mecânico a 10 km do fim e Alejandro Valverde com um furo mesmo
antes de começar a subida. O tempo perdido pelos 2 ciclistas ia impedi-los de
se juntarem na subida aos favoritos. Os dois resistentes da fuga, Albasini e
Sorensen, foram apanhados logo no inicio da subida por um pelotão liderado pela
Sky.

Estes três ciclistas juntamente com a dupla da Sky Wiggins e
Froome chegaram juntos aos 500 metros, onde Evans passou para a frente na
tentativa da vitória na etapa. Contudo Froome ainda tinha energias no tanque e
contra-atacou Evans ganhando rapidamente vantagem em relação ao australiano e
vencendo a etapa com relativa facilidade. Evans e Wiggins chegaram juntos a 2
segundos, com Nibali em 4º a 7 segundos e Taaramae 5º a 19 segundos. Rui Costa,
que ficou a ajudar Valverde a minimizar as suas perdas, terminou a etapa na 23ª
posição.
As Classificações

Classificação da etapa:
1.
Christopher Froome (GBr) Sky – 4:58:35
2.
Cadel
Evans (Aus) BMC – 0:00:02
3.
Bradley
Wiggins (GBr) Sky – s.t.
4.
Vincenzo Nibali (Ita) Liquigas-Cannondale – 0:00:07
5.
Rein Taaramae (Est) Cofidis – 0:00:19
6.
Haimar Zubeldia (Esp) RadioShack-Nissan –0:00:44
7.
Pierre
Roland (Fra) Europcar – 0:00:46
8.
Janez Brajkovic (Slo) Astana – s.t.
9.
Denis
Menchov (Rus) Katusha – 0:00:50
10.
Maxime
Monfort (Bel) RadioShack-Nissan – 0:00:56
23.
Rui
Costa (Por) Movistar – 0:01:52
76.
Sérgio
Paulinho (Por) Saxo Bank-Tinkoff Bank – 0:06:35
Classificação geral:
1.
Bradley Wiggins (GBr) Sky – 34:21:20
2.
Cadel
Evans (Aus) BMC – 0:00:10
3.
Vincenzo Nibali (Ita) Liquigas-Cannondale –
0:00:16
4.
Rein Taaramae (Est) Cofidis – 0:00:32
5.
Denis
Menchov (Rus) Katusha – 0:00:54
6.
Haimar Zubeldia (Esp) RadioShack-Nissan – 0:00:59
7.
Maxime
Monfort (Bel) RadioShack-Nissan – 0:01:09
8.
Nicolas
Roche (Irl) Ag2R La Mondiale – 0:01:22
9.
Christopher Froome (GBr) Sky – 0:01:32
10.
Michael Rogers (Aus) Sky – 0:01:40
15.
Rui Costa (Por) Movistar – 0:02:25
76.
Sérgio
Paulinho (Por) Saxo Bank-Tinkoff Bank – 0:18:48
Esta Sky fez lembrar a US Postal. É a nova U.K. Postal
ResponderEliminarEsperemos que daqui a 10 anos não seja alvos de investigações.
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