Liga: a análise da 2ª jornada

 

 

Dois grandes a carburar, outro a voltar ao passado e Moreirense e Olhanense a somar pontos importantes, numa ronda com 2,8 golos em média por partida.

O Benfica toca pela primeira vez na liderança depois dos cinco golos marcados sem resposta no Bonfim. Melgarejo, desta vez sem erros, e até com participação positiva no triunfo - provoca a expulsão de Amoreirinha e faz a assistência para o golo inaugural -, ganha pelo menos uma semana de tréguas nas críticas.

Os encarnados, com Salvio e Rodrigo endiabrados, reagem da melhor forma aos triunfos de Sp. Braga e FC Porto. Os arsenalistas ultrapassam o Beira Mar embalados pelo «renascido» Rúben Micael. Já os dragões, a exemplo do que aconteceria com o grande rival em Setúbal, também não encontram grande resistência no outro Vitória, o Guimarães. El comandante Lucho volta a mostrar classe e Hulk faz ouvidos de mercador aos rumores que chegam da Rússia, potenciando a goleada.

Em Alvade, o Sporting voltar a ser assombrado por fantasmas antigos. A nova defesa dos leões é destroçada por um arranque feliz do lateral-esquerdo Edimar, que concretizaria ele mesmo a primeira vitória de sempre do Rio Ave no reduto dos leões. Após o apito final, Sá Pinto faz juras de que a equipa está muito forte, mas não evita dolorosos assobios das bancadas. Também o seu ciclo vitorioso em casa é quebrado ao 12º encontro.

A surpresa também tem o nome Moreirense. O recém-promovido soma mais três pontos ao conquistado na ronda inaugural e agora também faz parte do grupo do topo da tabela. Ghilas bisa e os adeptos recordam o irmão, que passou por Guimarães há uns anos e deixou saudades.

O Marítimo não passa do nulo no Caldeirão, mas a cabeça anda na Liga Europa e na possibilidade de chegar à fase de grupos. Os quatro pontos chegam, para já, para andar na frente. O mesmo acontece com o Olhanense, que faz das dificuldades arma de arremesso, e empata a Académica em Coimbra.

Com a vitória em Alvalade, o Rio Ave consegue os primeiros pontos na nova época e, com o feito, já não há equipas a zero.

 

 

No fim desta competitiva 2ºjornada a tabela classificativa fica assim:

 

Lugar	Equipa	J	V	E	D	GM	GS	Pontos
1º	Marítimo	2	1	1	0	1	0	4
2º	Olhanense	2	1	1	0	3	2	4
3º	Benfica	2	1	1	0	7	2	4
4º	F.C. Porto	2	1	1	0	4	0	4
5º	Sp. Braga	2	1	1	0	5	3	4
6º	Moreirense	2	1	1	0	4	2	4
7º	Rio Ave	2	1	0	1	1	1	3
8º	Académica	2	0	2	0	4	4	2
9º	P. Ferreira	2	0	2	0	2	2	2
10º	Gil Vicente	2	0	2	0	0	0	2
11º	Sporting	2	0	1	1	0	1	1
12º	V. Guimarães	2	0	1	1	0	4	1
13º	Beira Mar	2	0	1	1	4	6	1
14º	Nacional	2	0	1	1	3	5	1
15º	V. Setúbal	2	0	1	1	2	7	1
16º	Estoril	2	0	1	1	2	3	1

 

Sporting desilude no primeiro jogo em casa

Primeiro jogo em Alvalade e o Sporting com obrigação de ganhar.
O Sporting entrou melhor construiu ocasiões perigosas com Carrillo a ser o que mais criou problemas à defesa do Rio Ave.
Tudo parecia controlado para o Sporting e Rui Patrício parecia um mero espectador quando ao 40 minutos num contra-ataque, Edimar marcou o golo que levou o Rio Ave para o intervalo com vantagem.
Na segunda parte Sá Pinto mexeu na equipa mas viu-se um jogo mais equilibrado, mas mesmo assim o Sporting melhor e com ocasiões para ambos os lados.
Mais para o fim o Sporting começou a aumentar mais o ritmo de jogo mas a 10 minutos dos 90 o resultado continuava favorável ao Rio Ave.
O jogo chegou ao fim e a equipa de Sá Pinto perde 5 pontos em duas jornadas.

"Um jogo vermelho"

Os focos de interesse sobre o jogo de Setúbal eram vários. Desde Melgarejo no Benfica, à reação dos encarnados ao jogo de Braga, passando pela motatização do Vitória, que tendo um dos bons treinadores portugueses no banco, esperava poder criar dificuldades aos comandados de Jorge Jesus.

Foi essa a ideia que o Vitória passou nos primeiros 5 minutos. O Benfica esteve por cima, entrou com tudo, mas os vitorianos sabiam recuperar e sair em transição com alguma qualidade. 5 minutos é pouco para analisar o que quer que seja no futebol, mas o Benfica nunca controlou o jogo nesse período.

A entrada sem nexo de Amoreirinha sobre Melgarejo ditou o fim das hipóteses do Vitória no jogo. Isto porque, mesmo com 10, José Mota nunca abdicou de contra-atacar com vários homens, sempre na procura do golo. Ao Benfica, bastava manter-se concentrado a defender e saber ter critério nas saídas para o ataque. E soube, chegando ao golo e ficando a vencer por 3-0 até ao intervalo.

A atitude do Vitória, mesmo depois de cada golo sofrido, foi muito positiva mas… inglória. Mesmo a jogar com 10, nunca quis estacionar o autocarro e defender, para sofrer o mínimo de golos possível. Tentou sempre remar contra a maré encarnada, mas expunha-se demasiado por vezes. O desgaste acabou por se ir notando, e houve mesmo momentos no jogo que chegaram a ser aborrecidos, pois o Benfica trocava a bola sem qualquer objetivo, de forma lenta, sentindo-se que bastava acelerar para fazer tremer o Setúbal. E foi assim no 3-0.

A 2ª parte serviu sobretudo para Jesus mostrar que tem um plantel cheio de soluções ofensivas, e com grande qualidade. Rodrigo esteve impecável, a par de Salvio. Mas Cardozo parece estar a perder espaço, esteve apagado e foi substituído. Ainda jogou Nolito, Aimar (que classe!) e Enzo Pérez foi titular. Mas ainda há Gaitán, Ola John, Djaló, Kardec, Saviola… A grande questão é como é que Jesus vai gerir os egos de um plantel com tantas soluções, e se isso poderá ser um problema para o clube e para a equipa no decorrer da época.

Do jogo de Setúbal, da expulsão de Amoreirinha, à avalanche ofensiva dos encarnados, fica a certeza de que, a maior goleada da Liga até agora, foi sobretudo um jogo… vermelho.

Galo Insular

Pela segunda semana consecutiva, o Gil Vicente arranca um empate a zeros a uma equipa europeia.

Este Gil Vicente aborrece, cansa e sobretudo não traz, com certeza, adeptos aos estádios. A equipa (tal como contra o Porto) limitou-se a defender, a sofrer, com grande espírito de sacrifício, suor e esforço, é certo. Mas quem gosta de futebol, não diz «vamos treinar para sofrer 90’».

E foi assim a 1ª parte dos gilistas. Defender as investidas (algumas) do Marítimo e… tentar, sair em transição. Na frente, os de Barcelos são lentos, sem soluções, fruto muito do número reduzido de homens que colocam na transição. Era comum ver-se Rafa Silva sozinho contra 3, 4 jogadores do Marítimo.

O Marítimo, esse, procurou o golo, procurou sair a jogar desde trás mas faltou… velocidade. Sobretudo acelerar os processos ofensivos. Danilo Dias esteve abaixo daquilo que eu penso que pode dar à equipa, principalmente ao gerir o ritmo de jogo. A equipa joga como ele joga. E o Gil Vicente, com a sua estratégia posicional em organização defensiva, conseguia afastar sempre o perigo de uma equipa do Marítimo que jogava a passo. Quando acelerava, fazia tremer a estabilidade gilista.

Outro dos problemas deste Marítimo é a finalização. Muito pouca qualidade neste capítulo (foi assim neste jogo, poderá ter sido pelo desgaste emocional de jogar contra uma muralha). Fidélis, Héldon, trabalham imenso os lances mas no último capítulo foram incapazes.

A 2ª parte pouco ou nada de novo trouxe. O Gil Vicente ainda atacou menos (sim, é possível) e o Marítimo continuou sem conseguir acelerar os processos.

Este Gil Vicente parece-me que tem uma debilidade que pode ser explorada para derrubar a muralha. Se lhe derem a bola e o obrigarem a subir no terreno, vão colocar mais gente na frente. Aí, uma equipa bem organizada defensivamente e forte na recuperação, com transições rápidas, acaba com uma estrutura que desequilibraria, além de ser muito lenta.

Pode ser uma solução para outros clubes, mas nunca os três grandes. Porque por uma questão social, e de orgulho, não vão dar a bola ao Gil Vicente. Por isso, podem sempre esperar dificuldades.

A semana passada, houve galo no campeão. Ontem, houve galo insular.

“Ao ritmo de Panenka”

A multidão azul e branca coçou a cabeça a semana toda. Que diferenças levaria o Porto para o Dragão, depois das “nuvens” em Barcelos?
Álvaro Pereira no Inter, oficializado a poucos dias do jogo com o Vitória. Menos um problema? Sim. Mas problemas, esses, foi o Vitória que tentou criar ao Porto. O feitiço virou contra o feiticeiro.
Os minhotos entraram em campo de peito aberto. Muito diferentes do Gil Vicente há uma semana atrás. Apostados em conseguir um bom resultado, depois do empate com o Sporting e perante um Porto muito longe do seu melhor (pensavam eles, dizíamos nós), os vitorianos apostaram num sistema móvel, fruto de médios multifunções como André André (lembram-se do pai?) ou Barrientos. Toscano, Soudani e Ricardo emprestavam velocidade a uma estratégia que passaria sempre por defender bem e sair rápido no ataque. Sem sucesso.
Se o Vitória entrou de peito aberto, o Porto entrou a ferver com a chama do Dragão. Entrou com tudo. Com mística, com atitude, com objetividade (objetivo = baliza), com… um lateral esquerdo. Mangala defende bem (é central, estaria mal se não o fizesse). Mas Alex Sandro ataca. E ataca bem. Nos primeiros minutos, ele e Atsu (não houvesse Hulk e ele seria o Incrível) parecia que jogavam juntos há meses. E Douglas começou a sentir a pressão do campeão nacional desde os primeiros minutos. E essa foi a história da primeira parte, o Porto atacou, o Vitória defendeu (0 remates nos primeiros 45’). Lucho deu o toque de ouro numa exibição muito boa, com um golo fantástico, sem hipótese para Douglas. Observados 45 minutos de futebol, nada faria prever o que acabaria por acontecer no recomeço.
Rui Vitória tirou o apagado (não me lembro de ouvir falar dele) Barrientos e fez entrar Marco Matias (sem tempo para conhecer melhor este português, lesionou-se pouco tempo depois). O Vitória rematou (finalmente) e criou perigo. Esteve perto do golo por Soudani e por Ricardo. Mas nem o tropeção de Hélton fez tremer a sua segurança e alegria (sempre com um sorriso). O Porto entrou mal, muito mal na 2ª parte. Deixou de controlar o ritmo do jogo, como fez tão bem na 1ª, perdeu a concentração (Moutinho falhou um passe curto!) e a objetividade. Parecia que a equipa que tinha entrado no balneário ainda lá estava.  Foi preciso o mesmo de sempre acordar a equipa (e o estádio) com mais uma bomba. Hulk, ao seu jeito (e do seu pé esquerdo) deixou Douglas como tantos guarda-redes nos últimos anos: incapaz. E a partir daí, o Porto voltou a deixar a imagem da primeira parte: uma boa circulação de bola, mais objetiva (direcionada à baliza), uma pressão altíssima após perda de bola (foram várias as bolas ganhas ainda no meio-campo ofensivo) e uma criação/ocupação dos espaços muito boa, com os extremos a trocarem de posição, como sempre, e Lucho (depois James), Moutinho (Defour não conseguiu) e Jackson com excelentes indicações e movimentos. Fica na retina ainda a falta de entrosamento de Hulk com Jackson (um lance na 1ª parte em que foi mais visível) e a qualidade do avançado colombiano, que, mais possante que Falcao, já mostra mais em 3 jogos oficiais, do que Janko ou Kléber em mais tempo. O penalty à Panenka foi o bónus merecido para um avançado que procurou o golo e procura cada vez mais inserir-se (com sucesso) no estilo de jogo de uma equipa que sabe jogar à bola. Hoje “Cha-cha-cha” dançou, ao ritmo de Panenka…

Alan: «Estamos preparados para o que der e vier»

O SC Braga rumou ao estágio de pré-temporada e Alan foi o primeiro porta-voz da equipa. Sobre a estreia do campeonato na Luz, frente ao Benfica, o brasileiro diz que a equipa está preparada.




Depois, a tristeza pelo facto do SC Braga não ter sido considerado um «grande» no sorteio da Liga.


«Não termos sido considerados um grande deixou-nos um pouco tristes e espero que esta seja a nossa época de confirmação. Mas para nós o Braga é o quarto grande e vamos prová-lo.»

Uma "olhadela" nos planteis

O "Ponto no Desporto" dá-lhe aqui o ponto de situação que os planteis da Liga ZON Sagres se encontram:


GR-Artur Moraes
GR-Paulo Lopes
GR-Mika


DD-Maxi Pereira
DC-Luisão
DC-Roderick Miranda
DC-Garay
DC-Jardel
DC-Miguel Vitor
DE-Luisinho


MD-Javi Garcia
MD-Axel Witsel
MD-Nemanja Matić
ME-Bruno Cesar
ME-Nolito
ME-Ola John
MD-Gaitan
MD-Enzo Pérez
MO-Aimar
MO-Carlos Martins


AV-Óscar Cardozo
AV-Rodrigo Mora
AV-Nélson Oliveira
AV-Rodrigo
AV-Melgarejo
AV-Saviola
AV-Alan Kardec
AV-Michel
AV-Hugo Vieira






Amanhã - Sporting

Uma "olhadela" nos planteis

O "Ponto no Desporto" dá-lhe aqui o ponto de situação que os planteis da Liga ZON Sagres se encontram:


FC Porto:
Plantel:


GR-Helton
GR-Fabiano Freitas
GR-Rafael Bracalli
GR-Kadú


DD-Danilo (Regressa depois dos Jogos Olímpicos)
DD-Miguel Lopes (Regressa dia 23)
DD-David Bruno
DC-Maicon
DC-Otamendi
DC-Rolando (Regressa dia 23)
DC-Abdoulaye (Regressa depois dos Jogos Olímpicos)
DC-Mangala
DC-Sereno
DE-Addy
DE-Alex Sandro (Regressa depois dos jogos Olímpicos)
DE-Alvaro Pereira (A tratar de problemas familiares, regresso indefinido)
DE-Emidio Rafael (Recupera de lesão de longa duração)


MD-Fernando
MD-Mikel Agu
MO-Castro
MO-João Moutinho (Regressa dia 23)
MO-Lucho González
MO-Steven Defour
MO-Pedro Moreira


EE-James Rodriguez
EE-Varela (Regressa dia 23)
EE-Djalma
ED-Juan Iturbe
ED-Kelvin
ED-Atsu
ED-Hulk (Regressa depois dos Jogos Olímpicos)
PL-Kleber
PL-Marc Janko
PL-Jackson Martinez




Amanhã - SL Benfica 

Sorteio Liga ZON Sagres

 

Novos equipamentos do SC Braga

Novos equipamentos do Sporting

Será ? FC Porto com possíveis equipamentos

O FC Porto ainda nao apresentou os seus novos equipamentos, mas o "Ponto no Desporto" apresenta os possíveis equipamentos. Já não deverá faltar muito para os equipamentos serem apresentados oficialmente pelos dragões.

Maicon: «Vamos ser favoritos»

A revalidação do título de campeão é o grande objetivo do FC Porto na temporada 2012/2013, mas não se esgota aí os interesses dos azuis e brancos, que também querem fazer uma boa campanha na Liga dos Campeões, ao contrário do que aconteceu na época passada.  «O campeonato é o nosso objetivo principal, mas também temos outros objetivos nas outras competições, como a Liga dos Campeões», afirmou o defesa do FC Porto, que considera os bicampeões nacionais favoritos, mesmo que percam alguns jogadores.  «Não sei se vamos perder alguns jogadores, mas tenho a certeza de que mesmo sem eles vamos ser favoritos em todas as competições», assumiu.

Não Perca !

O "Ponto no Desporto" deixa-lhe uma chamada de atenção. Dia 5 de Julho (5ª Feira) irá se realizar o sorteio da época que se avizinha:

 - Liga ZON Sagres

 - Liga Orangina

 - 1º Fase de grupos da Taça da Liga

E ainda a entrega de prémios da temporada anterior.

Liga já revelou os candidatos aos «Prémios Oficiais de 2011/12»

A Liga já deu a conhecer os candidatos aos «Prémios Oficiais de 2011/12», que serão divulgados na próxima quinta-feira, dia 5 de julho, no Palácio do Freixo, no Porto. Nesta lista, nota para a ausência de profissionais ligados ao Benfica e Sporting na categoria «Melhor jogador do ano» e «Melhor treinador do ano». Por outro lado, o FC Porto, campeão nacional, é o clube mais representado nas várias categorias para os prémios da Liga.

Confira as listas de candidatos da Liga, que estão por ordem alfabética.

LIGA:  

    - Melhor Jogador: Hulk (FC Porto), João Moutinho (FC Porto) e Lima (Braga).

    - Melhor Guarda-Redes: Artur (Benfica), Helton (Porto) e Rui Patrício (Sporting).

    - Melhor Treinador: Leonardo Jardim (Braga), Pedro Martins (Marítimo) e Vítor Pereira (Porto).

    - Jogador Revelação: James Rodríguez (FC Porto), Melgarejo (Paços de Ferreira) e Salvador Agra (Olhanense).

      
    HONRA:  

    - Melhor Jogador: Fábio Espinho (Moreirense), Licá (Estoril) e Miguel Rosa (Belenenses).

    - Melhor Guarda-Redes: Caleb (Atlético), Marafona (Desportivo das Aves)
e Vagner (Estoril).

    - Melhor Treinador: Jorge Casquilha (Moreirense), Marco Silva (Estoril) e Paulo Fonseca (Aves).

    - Jogador Revelação: Diogo Amado (Estoril), Eduardo (Trofense) e Miguel
Rosa (Belenenses).  

Benfica despacha Vitória de Setúbal

Num jogo de um só sentido o Benfica despachou a equipa do Setúbal em pleno Estádio da Luz.
O Setúbal entrou e marcou um golo contra a corrente do jogo, por intermédio de Neca aos 7 minutos.
Mas logo se percebeu que a vantagem não ia durar muito tempo.
Nolito carimbou a mudança de resultado aos 25 minutos marcando com um remate bem colocado.
Depois foi só esperar pelos golos, Cardozo marcou por duas vezes, aos 33 e 45 minutos.
Depois do intervalo, o Benfica não acelerou o jogo, passeou praticamente, mesmo assim Matic teve tempo para fazer o seu primeiro golo na Liga ZON Sagres.
Mesmo no fim do jogo Cardozo viu o 2º amarelo e falha assim o próximo jogo.
Com este resultado o Benfica assegura a liderança mais uma semana, e deixa a pressão para o F.C.Porto que joga com o Rio Ave.

Sporting e Porto atrasam-se um ao outro

Clássico abaixo das expectativas e sem emoção.
Um Sporting melhor na primeira parte, mas apenas uma oportunidade de golo, que resultou numa grande defesa de Helton.
O Porto não esteve mal também, Rui Patricio também foi obrigado a fazer algumas boas intervenções mas nada de mais.
A 1ª parte termina ainda com protestos leoninos para que Otamendi veja o 2º amarelo que resultaria na expulsão do central do F.C.Porto, mas o arbitro nada mostrou.
Na 2ª parte um Porto melhor, ganhou o meio-campo e mostrou querer vencer, mas as oportunidades só apareciam do lado leonino, mas que o Sporting não aproveitava, Wolfswinkel foi quem desperdiçou mais.
Muitas queixas a arbitragem pelos adeptos leoninos, mas o primeiro clássico de 2012 acabava 0x0, com o Porto e o Sporting a atrasarem-se na tabela qualificativa, beneficiando assim o S.L.Benfica, que jogará amanhã na Marinha Grande.

Onzes do Classico

‎
11 do FC Porto: 
Helton; Maicon, Rolando, Otamendi, Alvaro Pereira; Fernando, João Moutinho e Belluschi; Djalma, C. Rodríguez e Hulk

‎11 do Sporting:
Rui Patrício; João Pereira, Onyewu, Polga e Insúa; Schaars, Elias e Renato Neto; Carrillo, Capel e Wolfswinkel

Convocados do Benfica para o jogo com a U.Leiria

Lista dos 20 Convocados:
- Guarda-redes: Eduardo e Artur.
- Defesas: Jardel, Luisão, Garay, Emerson e Maxi Pereira.
- Médios: Matic, Aimar, Javi Garcia, Gaitan, Nolito, Witsel, Bruno César e David Simão.
- Avançados: Saviola, Rodrigo, Cardozo, Nelson Oliveira e Rodrigo Mora.

Equipas "B"

Muito se discute se se deva acrescentar mais equipas à actual Liga Orangina, sendo estas as equipas "B" dos principais clubes a nível nacional.
Como é óbvio, o Ponto no Desporto tem uma opinião sobre este assunto, e como é normal vai dar a conhecer isso aos seus espectadores.
Bem, se realmente como dizem por aí, como por exemplo o treinador do Benfica, Jorge Jesus, que as equipas "B" iriam servir para dar oportunidades aos jogadores portugueses, dando-lhes algum ritmo competitivo, pois estas equipas na Liga Orangina, não podiam subir para a Liga ZON Sangres, mas poderiam descer para a II Divisão.
É óbvio que se realmente for para dar oportunidades aos jovens jogadores portugueses, seria bom para o futebol português, pois, os "grandes" portugueses não podem ter uma equipa totalmente e excessivamente portuguesa, se querem lutar pelas provas europeias.
Mas a questão que se coloca é: Será melhor para o jogador estar numa equipa "B" ou ser emprestado?
Temos um exemplo fantástico, como o de, Adrien, emprestado ao Académica.
É um jovem de qualidade sem dúvida, mas achamos que é melhor estar emprestado a uma equipa de 1ª Divisão, do que estar na Liga Orangina numa equipa "B" leonina.
Este assunto pode ter varias opiniões e por isso, contamos consigo caro leitor para as comentar.